No universo das criptomoedas, um ataque Sybil ocorre quando uma única entidade cria múltiplas identidades falsas para manipular uma rede. O nome vem do caso psicológico de Sybil Dorsett, que foi diagnosticada com transtorno dissociativo de identidade. Em blockchains e sistemas descentralizados, esse tipo de ataque pode ser usado para influenciar votos de governança, sabotar mecanismos de consenso ou manipular redes baseadas em reputação, comprometendo a segurança e a integridade do ecossistema.
Para diminiuir ataques Sybil, os projetos de criptomoedas adotam mecanismos como proof-of-work (PoW), proof-of-stake (PoS), verificação de identidade e outros sistemas de reputação. Essas medidas ajudam a evitar que uma única entidade controle múltiplas identidades de forma manipuladora.
Manter a descentralização e a segurança é essencial para garantir que redes blockchain continuem resistentes a manipulações, preservando sua integridade e confiabilidade.
Muitos projetos de criptomoedas que distribuem tokens via airdrops ou programas de recompensa adotam mecanismos anti-Sybil para prevenir essas fraudes. Se for identificado que um usuário está criando múltiplas carteiras para obter recompensas de forma indevida, esses endereços podem ser sinalizados ou até mesmo colocados na lista negra. As estratégias mais comuns para detectar esse tipo de atividade incluem a análise de padrões de transação, monitoramento da atividade das carteiras e rastreamento de endereços IP.
Exemplo: Um grande projeto DeFi excluiu milhares de carteiras de seu airdrop após identificá-las como participantes de um ataque Sybil. Essa medida garantiu que apenas usuários legítimos fossem recompensados com os tokens, protegendo a integridade da distribuição.